30.5.08

"Minha verdade espantada é que eu sempre estive só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade de solidão. Quem não é perdido não conhece a liberdade e não a ama. Quanto a mim, assumo minha solidão. Que ás vezes se extasia como diante de fogos de artifício. Sou só e tenho que viver uma certa glória intíma que na solidão pode se tornar dor. E a dor silêncio. Guardo o seu nome em silêncio. Preciso de segredos para viver."
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Clarice Lispector

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