6.5.08

Sou tão misteriosa que não me entendo

“Através de meus graves erros — que um dia eu talvez os possa mencionar sem me vangloriar deles — é que cheguei a poder amar. Até esta glorificação: eu amo o Nada. A consciência de minha permanente queda me leva ao amor do Nada. E desta queda é que começo a fazer minha vida. Com pedras ruins levanto o horror, e com horror eu amo. Não sei o que fazer de mim, já nascida, senão isto: Tu, Deus, que eu amo como quem cai no nada.”

2 comentários:

Anônimo disse...

"Em cada palavra pulsa um coração."

Clarice Lispector

Obrigada pela visita, querida ;)

Danny

Pipa disse...

Olá, Cris! Aqui estou eu para agradecer sua visita e conhecer o seu cantinho, que tb é muito bonito, tão cheio de poesia! :)
um beijo!