Antigamente, em maio, eu virava anjo. A mãe me punha o vestido, as asas, me encalcava a coroa na cabeça e encomendava: “Canta alto, espevita as palavras bem.” Eu levantava vôo rua acima.
Roxo aperta. Roxo é travoso e estreito. Roxo é a cordis, vexatório, uma doidura pra amanhecer. A paixão de Jesus é Roxa e branca, pertinho da alegria. Roxo é travoso, vai amadurecer. Roxo é bonito e eu gosto. Gosta dele o amarelo. O céu Roxeia de manhã e de tarde, uma rosa vermelha envelhecendo. Cavalgo caçando o Roxo, lembrança triste, bonina. Campeio amor pra Roxeamar paixonada, oRoxo por gosto e sina.
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