*Com pedaços de mim eu monto um ser atônito.
*Tudo que não invento é falso.
*Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.
*Não pode haver ausência de boca nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou.
*É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez.
*Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas se não desejo contar nada, faço poesia.
*Melhor jeito que achei para me conhecer foi fazendo o contrário.
*A inércia é o meu ato principal.
*Há histórias tão verdadeiras que às vezes parece que são inventadas.
*O artista é um erro da natureza. Beethoven foi um erro perfeito.
*A terapia literária consiste em desarrumar a linguagem a ponto que ela expresse nossos mais fundos desejos.
*Quero a palavra que sirva na boca dos passarinhos.
*Por pudor sou impuro.
*Não preciso do fim para chegar.
*De tudo haveria de ficar para nós um sentimento longínquo de coisa esquecida na terra — Como um lápis numa península.
*Do lugar onde estou já fui embora.
*Tudo que não invento é falso.
*Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.
*Não pode haver ausência de boca nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou.
*É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez.
*Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas se não desejo contar nada, faço poesia.
*Melhor jeito que achei para me conhecer foi fazendo o contrário.
*A inércia é o meu ato principal.
*Há histórias tão verdadeiras que às vezes parece que são inventadas.
*O artista é um erro da natureza. Beethoven foi um erro perfeito.
*A terapia literária consiste em desarrumar a linguagem a ponto que ela expresse nossos mais fundos desejos.
*Quero a palavra que sirva na boca dos passarinhos.
*Por pudor sou impuro.
*Não preciso do fim para chegar.
*De tudo haveria de ficar para nós um sentimento longínquo de coisa esquecida na terra — Como um lápis numa península.
*Do lugar onde estou já fui embora.
[Manoel de Barros]
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