17.11.11

Meu amigo, andei tão maus. Uma tristeza que não me largava.
(...)
Uma sensação de abandono, de solidão sem remédio
— conhece o texto?
—, de velhice chegando & eu chegando
Ao fim, sem ninguém nem nada além de ilusões
já tão esfarrapadinhas. Velha! Você
está uma velha, velha velha! Tô sabendo,
é crise dos 40 (dinossaura! Tutankamon!
ânfora (ânfora é muito bom, lembra
ruínas de Pompéia)!), mas Deus, como é duro.


(Caio F, A Marcos Breda, SP 22.04.1988)

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