Desejo, como quem sente fome ou sede,
um caminho de areia margeado de boninas,
onde só cabem a bicicleta e seu dono.
Desejo, com uma funda saudade
de homem ficado órfão pequenino,
um regaço e o acalanto, a amorosa tenaz de uns dedos
para um forte carinho em minha nuca.
Brotam os matinhos depois da chuva,
brotam os desejos do corpo.
Na alma, o querer de um mundo tão pequeno
como o que tem nas mãos o Menino Jesus de Praga.
Adélia Prado
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2 comentários:
Gostei do seu Blog.
É bom encontrar textos que nos dão prazer em lê-los!
Abraços!!!
nossaaa!
mas assim vc me dxa lisonjeada...
comparando com adélia prado!
hehe
pode sim lindona
pode postar
e eh meu sim!
=D
brigada pelos elogios
beijão!
=)
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